Foi aprovada por unanimidade, na reunião de câmara descentralizada que decorreu no dia 22 de outubro, na Escola Básica, em Sarilhos Pequenos, uma tomada de posição, que reitera a oposição da Câmara da Moita ao processo de privatização da EGF - Empresa Geral de Fomento, que o governo se prepara para concluir. A tomada de posição manifesta ainda a solidariedade da Câmara da Moita para com os trabalhadores da EGF que se concentraram dia 23 de outubro, junto à Presidência do Conselho de Ministros.
Na tomada de posição, pode ler-se que: “O Município da Moita afirmou, desde a primeira hora, a sua total oposição a mais esta privatização, que prossegue as políticas de desmantelamento do setor publico e pretende entregar ao setor privado sistemas já consolidados e rentáveis, colocando a sua gestão nas mãos de empresas que têm como objetivo a acumulação e o lucro e não, como resulta da sua natureza, a prestação de um serviço público de qualidade”.
O documento defende ainda que: “As autarquias realizaram importantes investimentos, juntamente com a EGF, e mantiveram na esfera democrática um conjunto de opções quanto ao papel e ao serviço prestado pelas empresas multimunicipais juntos dos cidadãos. Na verdade, a privatização do capital da EGF, no seu conjunto, representa a substituição do Estado por uma entidade privada, com objetivos diversos e sujeita a critérios necessariamente opostos aos da boa gestão do serviço público. Essa substituição, contra a vontade dos próprios municípios e populações, é também uma alteração de regras contratuais que estavam assumidas junto dos municípios”. Recorde-se que a Câmara Municipal da Moita já tinha tomado uma posição pública sobre o assunto no passado dia 26 de março.
Nesta reunião pública descentralizada foi ainda aprovada, por unanimidade, uma proposta de celebração de um protocolo com o Município do Barreiro, para construção conjunta de um Centro Intermunicipal de Recolha de Animais Errantes.