Corsino Tolentino, antigo ministro da Educação de Cabo Verde, autor do prefácio de “Sôdade de Cabo Verde”, afirma que este é um "livro de vozes e ecos, de sonhos e saudades, de engenho e luta, da incrível capacidade de contornar obstáculos, relançar o jogo, ganhar sem vencer, e estender a mão para chegar mais longe. Ao lê-lo, ia ouvindo ecos e vozes de muitas partes do Mundo, vendo milhares de olhares concentrados nas ilhas e adivinhando esse palpitar único do coração que só de querer o bem grande, bem faz à Terra-Mãe".
Tolentino afirma que "Gabriel Raimundo é um tuga cabo-verdianizado e assim como calcorreou as ilhas nos idos de 90 do século passado, por lá deixando muitos amigos, pôs-se agora a andar no rectângulo até encontrar as pessoas que quis encontrar. Esteve bem no seu papel de mediador entre o contador e o leitor e o resultado é um belo quadro formado de mais de oito dezenas de vidas contadas, acrescidas de nove testemunhos de personalidades solidárias com Cabo Verde".
Gabriel Raimundo trabalhou no extinto jornal "Voz di Povo", durante vários anos e é autor de crónicas da imigração, contos infantis, estórias do quotidiano, ficção e contos.