


Câmara Municipal da Moita e Barreiro juntam-se à RUMO para um projeto de apoio à vítima.
No passado dia 29 de março, quarta-feira, a RUMO, no Barreiro, recebeu uma visita muito importante da Secretária de Estado da Igualdade e Migrações, Isabel Almeida Rodrigues para conhecer o Centro de Atendimento à Vítima de Violência Doméstica Barreiro/Moita.
Para a receber, por parte do Município da Moita, esteve presente o Vereador António Pereira. No encontro foi apresentado o projeto e todas as conclusões já retiradas sobre este. A visita da senhora secretária inseriu-se na edição do “Governo + Próximo”, que decorreu durante a última semana no distrito de Setúbal.
Feliz com o que viu e ouviu na RUMO, Isabel Almeida Rodrigues garante acreditar no sucesso deste projeto. “Um dos aspetos que eu gostaria de destacar desta visita à RUMO e que me parece um dos fatores que mais contribuem para o sucesso desta resposta é o facto de estarmos perante uma associação entre duas autarquias que juntaram em torno da RUMO um conjunto de recursos para promover uma resposta integrada à comunidade, ou seja, não temos aqui uma resposta que se foca exclusivamente na problemática da violência doméstica no apoio às suas vítimas, antes olha para a comunidade de uma forma integrada. E é por isso que encontramos aqui no mesmo espaço e a trabalhar de forma muito articulada e integrada serviços vocacionados para a empregabilidade, para os apoios sociais e naturalmente também a resposta que integra a rede nacional de apoio a vitimas de violência doméstica”, referiu a secretária de estado após a sua visita à instituição.
Outro dos aspetos que Isabel Almeida Rodrigues fez questão de referenciar é o facto desta parceria Moita e Barreiro ser um exemplo a seguir por outras autarquias. “Esta ideia de juntar duas autarquias vizinhas permite aproveitar melhor os recursos e aproveitando melhor os recursos e articulando a intervenção que é feita por estas entidades obtém-se também melhores resultados. Julgo que esta deve ser uma prática que deveremos procurar divulgar e levar a outros territórios, porque as fronteiras geográficas não devem determinar a forma como as entidades respondem aos problemas, aquilo que vimos hoje é que há problemas que são comuns a várias parcelas do território e a resposta em conjunto destas duas entidades permite potenciar todo o trabalho que é aqui feito”, assegurou a secretária muito determinada.