A recolha seletiva de biorresíduos porta-à porta chega agora às zonas da Remoa, Bela Vista e Bairro Novo - Pinhal da Areia, na Freguesia da Moita. Os moradores destas zonas estão a ser contactados por técnicos devidamente identificados, da empresa SUMA, contratada pela Câmara Municipal da Moita para assegurar a entrega dos contentores e o esclarecimento de todas as dúvidas relativas à separação e recolha de biorresíduos (restos de comida e resíduos de jardim). Este projeto municipal irá ser progressivamente alargado a várias zonas do concelho, nomeadamente a Sarilhos Pequenos, Gaio-Rosário e Alhos Vedros (Arroteias, Bairro Francisco Pires, Rego d’Água e Cabeço Verde), numa primeira fase.
A recolha porta-à-porta efetuada pela Câmara Municipal da Moita, duas vezes por semana, teve início em janeiro, nas zonas do Chão Duro e Broega (Freguesia da Moita), em cerca de 250 habitações unifamiliares. Apesar da sua implementação ser recente, os resultados do novo projeto são bastante positivos, tendo sido já recolhidas seis toneladas de biorresíduos, com um nível de contaminação residual, o que revela uma boa recetividade por parte da população até agora abrangida, bem como uma crescente sensibilidade para as questões ambientais.
Este projeto resulta de uma candidatura do Município da Moita ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos) e é cofinanciado pelo Fundo de Coesão no âmbito do Programa Portugal 2020, tendo por principais objetivos o cumprimento das metas europeias e nacionais de recolha seletiva de resíduos, a valorização dos resíduos enquanto recurso ou “produto”, a redução de gases com efeito de estufa, a promoção da economia circular e o envolvimento dos cidadãos na adoção de práticas mais sustentáveis e amigas do Ambiente.
✅ A sua participação é fundamental
A recolha de biorresíduos porta-à-porta é um modelo mais cómodo e sustentável que contribui para a melhoria do Ambiente. Ao separar os biorresíduos, além de reduzir as suas deslocações ao contentor habitual, estará a diminuir a quantidade de recursos desperdiçados que vão parar ao aterro, contribuindo assim para lhes dar uma nova vida, através da sua transformação em composto orgânico para utilização na agricultura. A produção deste composto é assegurada pela Amarsul, empresa responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos dos municípios da Península de Setúbal.
Como funciona?
- A Câmara Municipal entrega a cada morador/moradora da área de recolha porta-à-porta um contentor de 40l ou 80l para depositar os seus biorresíduos: restos de comida, cascas de fruta e legumes, restos de carne e peixe, cascas de ovos, borras de café, saquetas de chá, etc. e aparas de ramos, ervas e outros resíduos de jardinagem.
- Os biorresíduos podem ser colocados diretamente no contentor (solução ideal) ou acondicionados num único saco. Se a quantidade de resíduos de jardim exceder a capacidade do contentor, pode colocar até 3 sacos de 100l junto do seu contentor, para recolha no mesmo dia e horário.
- O contentor deve ser colocado em frente à habitação nos dias da semana que lhe forem comunicados aquando da entrega do contentor, a partir das 19:00h.
- Na manhã seguinte, a equipa de recolha passa à porta da sua habitação, recolhe os biorresíduos e coloca o contentor no mesmo local. Cada morador/moradora recolhe o contentor que estará em frente à habitação, vazio e pronto a usar.
- A lavagem e conservação do contentor são da responsabilidade de cada morador/moradora.
Consulte o folheto informativo aqui.
Mais informações
Ou através do telefone: 210 889 059
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