Apresentar o novo executivo e as áreas de gestão sob a responsabilidade de cada vereador, contactar de perto com as forças vivas do concelho e conhecer as suas dificuldades e expectativas são os principais objetivos destes encontros. Como frisou o presidente, “queremos conversar com todos, saber sobre as vossas expetativas em relação à Câmara Municipal e disponibilizarmo-nos para, dentro das nossas possibilidades, resolver problemas ou ajudar a encontrar soluções”.
A comitiva foi recebida pelo comandante e por membros da direção da Associação que enalteceram a importância do protocolo existente com a Câmara Municipal, que viabiliza a existência de Grupo de Intervenção Permanente, e enumeraram, ainda, as dificuldades com que se deparam para cumprir a sua missão, tendo em conta que todo o material e equipamento que vão adquirindo têm custos muito elevados.
Os membros da Câmara Municipal da Moita constataram o enorme esforço levado a cabo por esta associação humanitária, cuja atuação abrange toda a população do concelho, apesar das crescentes dificuldades impostas pelos sucessivos governos e respetivas políticas para o setor da proteção civil e segurança de pessoas. Os eleitos da Câmara Municipal confirmaram portanto a inexistência de um quadro de apoios regular e suficiente da Administração Central para a atividade destes voluntários, o que dá para perceber o contexto de dificuldades do dia-a-dia dos bombeiros, que estão sempre disponíveis para acorrer, praticamente, a toda e qualquer necessidade.
No decorrer da conversa, os bombeiros avançaram com a possibilidade de adquirir uma nova viatura, no âmbito dos futuros apoios comunitários - QEC – Quadro Estratégico Comum.
Autarquia vai avaliar novas formas de apoio
Rui Garcia garantiu aos bombeiros a continuidade dos apoios municipais, salientando que: “Vamos tentar apoiar a aquisição de equipamento, se possível, a atribuir anualmente, e, caso se concretize, a candidatura para a aquisição da nova viatura, a Câmara Municipal também fará um esforço para ajudar”.
Assim, consciente das dificuldades da associação e perante o quadro de escassos apoios provenientes do Governo, o presidente da Câmara, avançou com a garantia da disponibilização de meios por parte da autarquia, além de referir que avaliará novas formas de apoio, de acordo com as disponibilidades do Município, numa claro sinal de inequívoco apoio a este trabalho de muita relevância pública.
De referir que o protocolo existente prevê a atribuição anual de 128 500 euros, para a manutenção de um Grupo de Intervenção Permanente – piquete de primeira intervenção composto por 4 bombeiros voluntários em serviço permanente –, para aquisição de equipamento e também para minimizar as despesas com os seguros das viaturas e acidentes pessoais.
O presidente fez um balanço positivo desta primeira visita, garantindo que “só conversando e contactando diretamente, conseguimos perceber as dificuldades com que os bombeiros se defrontam na sua atividade diária” e acrescentou que esta visita é também uma forma de “reforçar laços entre o Município e os Bombeiros”.
A reunião terminou com uma visita de toda a comitiva às instalações dos Bombeiros Voluntários.