O autarca realçou, como bastante positivo, “o trabalho notável que as nossas instituições desenvolvem na área social, nomeadamente a CERCIMB – Cooperativa para Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas da Moita e Barreiro e o Centro Tasse – Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus – Fundação Santa Rafaela Maria, assim como o trabalho assinalável do nosso movimento associativo que continuará, dentro das possibilidades, a ser apoiado e acarinhado pela Câmara”.
Nesta semana de contactos intensos, o executivo esteve reunido com os Condóminos da Fonte da Prata, com a direção do Grupo Desportivo da Fonte da Prata, com a Associação de Desportos Náuticos Alhosvedrense “Os Amigos do Mar”, com a Paróquia de Alhos Vedros, com o Rancho Etnográfico de Danças e Cantares da Barra Cheia e o Rancho Folclórico Os Fazendeiros da Barra Cheia e Arredores, com a Comissão de Moradores do Cabeço Verde e também com a comissão de coproprietários da AUGI Alto do Moinho.
De referir que os “Roteiros das Freguesias” inserem-se no Programa de Gestão Participada “Reforçar a Democracia, Preparar o Futuro” e a próxima freguesia a visitar é a Baixa da Banheira.
Presidente da Câmara anuncia nova petição pública e programa municipal “Moita Património”
Neste encontro com a Comunicação Social, o presidente da Câmara da Moita divulgou também a Petição que será lançada sobre a Reforma da Justiça que o Governo vai encetar e que “promove a desqualificação do Tribunal da Moita, no âmbito do novo mapa judiciário, como antecâmara, evidente, do seu futuro encerramento”. Esta petição irá ser disponibilizada nos edifícios públicos e nas sedes do movimento associativo com o objetivo de recolher as 4 000 assinaturas exigidas para que este assunto seja discutido na Assembleia da República.
Outro dos assuntos focados foi o “Moita Património” – Programa Municipal de Apoio à Investigação e Divulgação que surge com o objetivo de incentivar o estudo e a divulgação do Património e da História Local, criando um mecanismo de apoio, no valor total de 10 000 euros, que estimule a investigação, criação e edição, fomentando, desta forma, o aparecimento de novos trabalhos e projetos nestas áreas, com ênfase na história local, arqueologia e etnografia do concelho da Moita. Rui Garcia explicou que a ideia é “atrair a investigação de académicos e historiadores que se possam debruçar sobre a história de Alhos Vedros, tendo um suporte financeiro assegurado pela Câmara”, acrescentando que esta é uma forma de “contribuirmos para valorizar a história do concelho da Moita e pretendemos depois alargar este programa a outras áreas e a outras freguesias”.
A Câmara Municipal da Moita pretende que o Programa Municipal de Apoio à Investigação e Divulgação “Moita Património” tenha uma periodicidade bienal.