Rui Garcia aproveitou a circunstância para reiterar, junto do presidente do Conselho de Administração do CHBM, João Ribeiro, a importância de não faltarem meios no atendimento e nos serviços hospitalares, para a população da sua área de influência, que se estima em cerca de 213 mil utentes.
Por outro lado, realçando que os problemas residem no facto de, nas opções do atual governo, o setor da saúde não ser uma prioridade, Rui Garcia confirmou que há dificuldades na contratação de profissionais de saúde, nos tempos de espera em consultas de áreas clínicas muito sensíveis, como a urologia e oftalmologia, no acesso às urgências noturnas e também noutras áreas como a psiquiatria, além do agravamento dos problemas de financiamento do próprio sistema.
Estimando-se que existam cerca de 44 mil utentes sem médico de família em toda a área de influência deste hospital, o presidente da Câmara da Moita reforçou a importância de, coletivamente, o setor da saúde ser defendido como serviço público universal e tendencialmente gratuito, o que significa uma mudança consequente de política nacional para esta área.
Esta reunião, integrada no Roteiro da Saúde, insere-se no Programa de Gestão Participada “Reforçar a Democracia, Preparar o Futuro” que este executivo municipal está a desenvolver para aprofundar o conhecimento de todas as realidades do concelho e fomentar também a participação da população na vida da comunidade, através de uma política de proximidade.