União de Freguesias da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira
Baixa da Banheira - Sede da Freguesia
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2835-116 Baixa da Banheira
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Vale da Amoreira
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2835-205 Vale da Amoreira
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E-mail: geral@ufbbva.pt
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Baixa da Banheira
Mapa da Baixa da Banheira (Disponível para Download)
A Baixa da Banheira está tradicionalmente ligada às lutas operárias. Daí que o associativismo e a sua forte componente operária sejam o que mais caracteriza e distingue esta freguesia que nasceu como área residencial de ferroviários e operários fabris, erguida ao longo da linha férrea. A sua expansão dá-se com os fluxos migratórios entre os anos 30 e 50 do século XX, com origem na Beira Baixa, Alentejo e Algarve, que constituíram a mão-de-obra das grandes unidades industriais da região – CUF e Siderurgia – além das indústrias naval e corticeira.
As coletividades culturais, desportivas e de recreio cumpriram uma importante função ao nível social e formativo. Algumas delas criaram mesmo jardins-de-infância, escolas primárias, cursos liceais gratuitos, núcleos de alfabetização, entre outras iniciativas.
Atualmente, cerca de 35 por cento da população do Município da Moita vive na Baixa da Banheira.
Nº de Alojamentos | Nº de Edifícios | Nº de Indivíduos Residentes | |
2001 | 11200 | 2959 | 23712 |
2011 | 11767 | 3060 | 21085 |
Área – 394 ha
Fonte: INE
Vale da Amoreira
Mapa do Vale da Amoreira (disponível para download)
Os primeiros habitantes do Vale da Amoreira eram trabalhadores das quintas que formavam esta área, então parte da antiga freguesia da Baixa da Banheira. Em 1970, com a construção do Bairro Fundo de Fomento de Habitação, as características urbanas acentuaram-se.
A chegada de milhares de pessoas das ex-colónias portuguesas, depois do 25 de Abril, e a ocupação de habitação de promoção pública acabaram por marcar definitivamente a identidade do Vale da Amoreira.
A dimensão demográfica que ganhou veio justificar a sua elevação a freguesia em 1988, abrangendo uma área marcadamente residencial, urbana e multicultural, onde se misturam saberes e culturas oriundos de vários pontos do país e de África. Situa-se aqui uma das maiores comunidades cabo-verdianas da Área Metropolitana de Lisboa. Destaca-se ainda a arte urbana do graffiti que revela a capacidade crítica dos mais jovens e reflete a sua experiência de vida nos grandes centros urbanos.
Nº de Alojamentos | Nº de Edifícios | Nº de Indivíduos Residentes | |
2001 | 4566 | 853 | 12360 |
2011 | 4454 | 795 | 9864 |
Área – 244 ha
Fonte: INE