O Serviço Municipal de Proteção Civil informa a população para as condições adversas que se irão fazer sentir nas próximas horas, de acordo com o alerta emitido pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), prevendo-se chuva intensa, vento e agitação marítima forte.
O Comando Nacional de Emergência e Proteção Civil da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), prevê a continuação de condições meteorológicas adversas (precipitação intensa, vento e agitação marítima forte) para as próximas horas, salientando-se o seguinte:
SITUAÇÃO METEOROLÓGICA
Na segunda-feira, a partir das 12 horas, e durante a tarde e noite, prevê-se para os distritos de Setúbal, Évora e Beja valores acumulados até 60 mm no período 12h-24h;
- Na terça-feira, 13 de dezembro, prevê-se a ocorrência de precipitação persistente e por vezes forte, nos distritos de Setúbal, Évora, Santarém, com acumulados até 70 mm no período 00h-12h. No período da tarde, a precipitação será mais provável nas regiões do Centro, do Alto Alentejo e Faro;
- Condições favoráveis à ocorrência de trovoada;
- Vento de sudoeste, a soprar forte (até 45 km/h), com rajadas até 90 km/h no litoral, sendo que na terça-feira, o vento irá manter-se forte e com rajadas até 90 km/h nas terras altas da região Sul;
- Agitação marítima forte, com ondulação de oeste-sudoeste com ondulação superior a 3 metros, temporariamente entre 4 a 5 metros, na costa ocidental a partir de amanhã.
Informação Hidrológica Relevante:
De acordo com a informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), salienta-se para as próximas horas variações significativas dos níveis hidrométricos nas zonas historicamente mais vulneráveis:
− Bacia do rio Tejo – aumento das afluências com possível impacto na terça-feira, 13 de dezembro.
Nas bacias urbanas e em particular naquelas em que se faça sentir o efeito de maré, não é de excluir a possibilidade de inundações nas zonas historicamente vulneráveis, conjugando o efeito da forte agitação marítima.
EFEITOS EXPECTÁVEIS
Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:
− Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
− Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
− Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
− Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
− Possibilidade de queda de neve em áreas e a altitudes onde habitualmente se verifica;
− Piso rodoviário escorregadio e formação de lençóis de água.
MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:
− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
− Não se expor às zonas afetadas pelas cheias;
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e
permanência nestes locais;
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
− Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
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