Decorreu ontem, dia 5 de maio, nas instalações da AML, a reunião do grupo de trabalho metropolitano das comunidades desfavorecidas, centrada na preparação dos municípios para a abertura do aviso relativo à segunda fase das operações integradas em comunidades desfavorecidas na área metropolitana de Lisboa.
Na reunião, que envolveu cerca de 50 dirigentes e técnicos dos municípios da área metropolitana de Lisboa, estiveram presentes, por parte do Município da Moita, o Vereador António Pereira, e por parte da AML, o primeiro-secretário, Carlos Humberto de Carvalho, os secretários Filipe Ferreira e Carla Lopes, e o dirigente e técnicos que acompanham o projeto.
As condições de admissibilidade, os critérios de seleção das operações, a submissão de formulários, os conteúdos dos planos de ação, o processo global de pagamentos e o modelo de governança foram alguns dos assuntos debatidos na reunião. Ficou ainda estabelecida a concretização de um conjunto de reuniões com todos os 18 municípios, entre 30 de maio e 3 de junho, para partilha de planos, dúvidas e esclarecimentos, e a realização de um novo encontro do grupo de trabalho metropolitano, numa data a definir entre 20 e 24 de junho, para esclarecimento de últimas dúvidas e apoio metodológico
Com um investimento de 121,5 milhões de euros, a aplicar até 31 de dezembro 2025, em 31 operações integradas locais, o plano espelhará uma abordagem integrada na promoção da inclusão social de comunidades desfavorecidas, e que vivem em situação de carência e exclusão.
As verbas serão investidas em obras, construção e ações imateriais sobre as múltiplas vulnerabilidades socio territoriais, envolvendo atores locais e setoriais (nacionais), de acordo com as características, problemas e oportunidades de cada comunidade, identificadas a partir de diagnósticos locais participados.
Recorde-se que a AML irá assumir, em articulação com os municípios, a Estrutura de Missão Recuperar Portugal e outras entidades, a gestão da implementação das intervenções, o seu acompanhamento, monitorização, controlo, auditoria e avaliação, entre outras obrigações vitais para regular e efetivar a implementação dos investimentos.
Mais informações em www.aml.pt