Nos próximos dias, a Câmara Municipal da Moita vai alargar o projeto de recolha seletiva de biorresíduos porta-à-porta à União de Freguesias do Gaio-Rosário e Sarilhos Pequenos. A partir do dia 9 de janeiro, os moradores vão ser contactados por técnicos devidamente identificados, da empresa SUMA, contratada pela Câmara Municipal para assegurar a entrega dos contentores individuais e o esclarecimento de todas as dúvidas relativas à separação e recolha dos biorresíduos (restos de comida e resíduos de jardim).
Nestas freguesias, a recolha porta-à-porta será efetuada pela Câmara Municipal, duas vezes por semana, às terças e sextas-feiras, a partir do dia 24 de janeiro. Este projeto está já a ser implementado na Freguesia da Moita, nas zonas do Chão Duro, Broega, Remoa, Bela Vista, Bairro Novo - Pinhal da Areia e Carvalhinho, tendo só agora sido alargado às freguesias do Gaio-Rosário e Sarilhos Pequenos, devido a constrangimentos no fornecimento de equipamentos.
Numa fase posterior, a recolha de biorresíduos porta-à-porta irá abranger também a freguesia de Alhos Vedros (Arroteias, Bairro Francisco Pires, Rego d’Água e Cabeço Verde) e o Penteado, na freguesia da Moita.
O projeto-piloto de recolha seletiva de biorresíduos resulta de uma candidatura do Município da Moita ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos) e é cofinanciado pelo Fundo de Coesão no âmbito do Programa Portugal 2020, tendo por principais objetivos o cumprimento das metas europeias e nacionais de recolha seletiva de resíduos, a valorização dos resíduos enquanto recurso ou “produto”, a redução de gases com efeito de estufa, a promoção da economia circular e o envolvimento dos cidadãos na adoção de práticas mais sustentáveis e amigas do Ambiente.
A sua participação é fundamental
A recolha de biorresíduos porta-à-porta é um modelo mais cómodo e sustentável que contribui para a melhoria do Ambiente. Ao separar os biorresíduos, além de reduzir as suas deslocações ao contentor habitual, estará a diminuir a quantidade de recursos desperdiçados que vão parar ao aterro, contribuindo assim para lhes dar uma nova vida, através da sua transformação em composto orgânico para utilização na agricultura. A produção deste composto é assegurada pela Amarsul, empresa responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos dos municípios da Península de Setúbal.
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